As atividades

As atividades do Clube de Matemática (CluMat) da Universidade Estadual de Goiás Câmpus Sudoeste - Sede Quirinópolis, tem contribuído com o processo de aprendizagem da docência para professores que ensinam Matemática, bem como vêm ofertando aos alunos atividades de ensino que privilegiam a gênese dos conceitos matemáticos.

Imersos nos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural, os clubistas passam a compreender a fluência dos conceitos matemáticos diante do desenvolvimento da humanidade. Por meio deste olhar, surge a necessidade de repensar a organização da atividade pedagógica do professor, em especifico o de Matemática, para tanto, fundamentam-se na proposta teórico-metodológica da Atividade Orientadora de Ensino (AOE) apresentada pelo Prof. Dr. Manoel Oriosvaldo de Moura (FE-USP - São Paulo) e investigada por seu grupo, o GEPAPe.

Já planejamos e desenvolvemos três grupos de atividades de ensino, envolvendo respectivamente, o conceito matemático de números, polígonos e equações. Para ambos, optamos por criar uma história virtual. Para o conjunto de atividades de ensino que aborda o conceito de números tal história virtual se objetivou no formato de uma história em quadrinhos (HQ). Segundo Silva (2010) o uso de HQ é uma forma dos professores terem auxílio no processo de mediação intencional de conhecimento que ocorre em sala de aula. Todo o roteiro da HQ fora desenvolvido de forma compartilhada e desenhada por um dos integrantes do CluMat. Para a SDA do segundo conjunto de atividades, mediado pelo conceito de polígonos, organizamos dois vídeos que mostram que desde a era pré-histórica o homem observava o céu e admirava sua beleza e, ao mesmo, tempo o homem primitivo olhava e comtemplava o céu, registrava o que via nas paredes das grutas que usava como abrigo, não apenas para observar, mas também para compreender o que se passava. Já a SDA do terceiro conjunto de atividades, optamos por objetivá-la como uma história virtual, nominamos a de “Mendhi – Um Vizir em Luxiar”, pois está intrinsecamente ligada ao contexto social, político e econômico do Antigo Egito onde identificamos uma maior presença dos nexos conceituais (internos e externos) que alicerçam o conceito de Equações.